Cheguei às 4h, com litros de álcool na alma.
Deixei no sofá da casa de meus pais, meus anéis, pulseiras,
brincos e um cordão de ouro.
No coração continuou a ecoar teu nome.
Lavei o rosto, me olhei no espelho.
Vi que tua lembrança me assombra mais que a certeza de
estar viva.
Lembrei do teu desdém. Tarde demais, já disse que te amo.
E te amo, tanto que nem porres, nem outros encantos, nem
outros homens (já tentei), nem outras expectativas podem apagar o que por ti eu
dediquei.
Não haverá retorno, eu sei, mas fica aqui o que me
assombra: tu.
Quem acredita em assombração?
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