segunda-feira, 7 de junho de 2010

Sol, respiração e batidas de coração.

A vida as vezes nos reserva alguns desejos, alguns inusitados como ver o nascer do sol em um quarto fechado. Mas isso não é tão prazeroso quando não te deixa ter nenhuma certeza do amanhã...
Tudo fútil, tudo tão passageiro. A vida tão incerta, o corpo tão incontrolável, o olhar tão fixo, a idéia tão vaga.
Sem contratos, sem propostas, todos os atos sem nenhuma garantia. Tudo absolutamente sob o comando do acaso, guiado por um caminho que leva apenas a lugar nenhum.
Enquanto o mundo interior está paralisado ao som da respiração, a mesma canção permanece na mente: "There´ve been too many tears falling...".
Quando o sol bate na porta já é dia sobre a razão e tudo parece incoerente. Tudo, menos o coração querendo bater mais forte... mas esse não é seu único desejo... sabe-se lá quais os perigos que se escondem em umas leves batidas... os perigos que se escondem no desejo do coração de se apaixonar... o coração nos deixa perdidos no labirinto das incertezas, mas em completa fuga da razão. Há perigo em seus desejos. Há medo nas decisões. Há insegurança sobre que pode ou não gerar um sentimento mútuo. O que não mata o coração é poder ter, pelo menos por um nascer do sol, uma respiração tranqüila ao lado do corpo.

Um comentário:

  1. Realmente o coração da gente sempre nos prega peças, principalmente com relação ao amor... Sempre a flecha do amor ultrapassa nossos corações e nos vimos completamente apaixonados...Lindo texto amiga, parabéns.
    Bjs

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